A Agência Mundial Antidoping (WADA) entrou com uma ação por difamação contra a Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA) em um tribunal suíço, de acordo com a Sportschau, referindo-se a reportagens do canal de televisão alemão ARD.
O processo decorre de críticas feitas pela USADA em relação à posição da WADA sobre a descoberta de trimetazidina em amostras de doping de 23 atletas chineses antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Em abril, foi revelado que essa substância havia sido detectada, e uma investigação conduzida pela agência antidoping chinesa (CHINADA) determinou que a presença da substância nos corpos dos atletas foi não intencional e mínima.
A WADA, não encontrando fundamentos para contestar as conclusões da CHINADA, optou por não impor sanções aos atletas. Em setembro, a WADA divulgou um relatório abrangente do investigador independente Eric Cottier, confirmando o profissionalismo do tratamento da situação pela agência.
Apesar disso, o chefe da USADA, Travis Tygart, acusou a WADA e a CHINADA de reter informações, o que levou ao processo por difamação.
Anteriormente, Tygart mencionou em uma conversa com o serviço de imprensa da organização que os atletas não confiam na WADA.