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Atleta transgênero italiana das Paralimpíadas relata acolhimento dos colegas apesar da hostilidade externa

A velocista italiana transgênero, Valentina Petrillo, de 51 anos, que competiu nas semifinais dos 200m e 400m T12 nos Jogos Paralímpicos de Paris, relatou ter encontrado um ambiente acolhedor entre os atletas, apesar das críticas externas. Petrillo, que fez a transição de gênero em 2019, destacou o apoio recebido no Stade de France e expressou esperança de que sua participação possa contribuir para uma maior aceitação de atletas transgênero no esporte.

Enfrentando oposição e comentários negativos, incluindo aqueles feitos pela escritora J.K. Rowling, Petrillo argumenta que a transfobia no esporte é infundada e que não há evidências de atletas transgêneros prejudicando a integridade das competições femininas. Ela mencionou o caso da holandesa Ingrid van Kranen, a primeira paralímpica transgênero, que competiu no Rio em 2016 e cuja transição de gênero não era pública na época.

O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) permite que federações esportivas estabeleçam suas próprias políticas quanto à inclusão de atletas transgênero. Enquanto alguns órgãos reguladores têm endurecido suas regras, o World Para Athletics permite que indivíduos legalmente reconhecidos como mulheres participem na categoria correspondente à sua deficiência.

O debate continua acalorado, com críticos alegando que a vantagem física obtida durante a puberdade masculina persiste mesmo após a transição de gênero. Por outro lado, grupos de defesa dos direitos LGBT defendem que a exclusão de atletas transgêneros é discriminatória e que mais pesquisas são necessárias sobre os efeitos da transição no desempenho esportivo.

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