Um dos clubes mais poderosos da América do Sul, com o décimo elenco mais valioso fora da elite do futebol europeu, o o River entrou na Bolsa de Valores da Argentina com a criação do “Club River Plate Financial Trust”.
Hoje, existe uma disputa entre o Governo Federal e a Associação de Futebol do País, já que o presidente Javier Milei apoia investimentos privados nos clubes de futebol, mas a AFA é contra, visto que uma SAD (Sociedade Anônima Desportiva similar à SAF) é proibida pela associação.
Para reforçar a sua estrutura, o River Plate busca investimento de US$ 20 milhões (R$ 120 milhões), sendo que seu objetivo é ter aposte financeiro para seguir com a reforma do Monumental de Nuñez, além de reformar estádios das categorias de base, o seu ginásio esportivo, além de sua universidade, o Instituto River.
Neste momento, qualquer pessoa que queira desembolsar ARS 12 mil (R$ 67,4 mil) ao clube argentino pode fazer isso por intermédio de um corretor da bolsa de valores.
A maneira legal de driblar a AFA, como foi explicado no início do blog, não permite SADs no País (Sociedade Anônima Desportiva, similar à SAF), então o River vai financiar os valores com investidores, que contarão com o retorno da grana investida em 30 meses e ainda contarão com inflação corrigida de mais de 9%.
A medida promete ser benéfica para os dois lados: enquanto o River terá a grana em mãos para fortalecer o clube, o investidor terá a garantia de que vai lucrar depois de 30 meses. A ação é conhecida como debênture no Brasil, uma captação de recursos por meio de títulos de posse.