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Messi vacila, Martínez salva: Argentina sofre, mas elimina o Equador da Copa América

A Argentina sofreu mais do que o esperado diante do Equador, empatou em 1 x 1 no tempo normal nesta quinta-feira, 4 de Julho, mas venceu os equatorianos nos pênaltis por 4 x 2 e se classificou para a semifinal da Copa América 2024. Os adversários dos hermanos saem do confronto desta sexta-feira entre Canadá x Venezuela.

O jogo entre argentinos e equatorianos teve três personagens principais: Dibu Martínez, Lionel Messi e Enner Valencia. Messi perdeu pênalti de cavadinha na abertura das cobranças alternadas, porém Martínez salvou o ‘ET’ e garantiu a classificação ao defender duas penalidades.

No tempo normal, Valencia foi vilão ao bater um pênalti na trave e desperdiçar a chance de garantir uma histórica vaga equatoriana às semifinais da Copa América. Vamos ao jogo.

Muito bem armado pelo técnico espanhol Félix Sánchez Bas, o Equador surpreendeu muita gente ao aliar organização tática, força física e velocidade. Um jogo muito inteligente que quase eliminou a Argentina, atual campeã da Copa América e da Copa do Mundo sob o comando de Lionel Scaloni.

Lionel Scaloni: um dos trunfos da seleção argentina
Lionel Scaloni: um dos trunfos da seleção argentina

Os equatorianos começaram o jogo na pressão, mas quem marcou primeiro foram os argentinos com Lisandro Martínez, no 1º tempo. Os hermanos administraram bem a vantagem até o fim da etapa inicial, mas depois voltaram a sofrer no 2º tempo.

O Equador teve a chance de empatar após De Paul colocar a mão na bola e o árbitro marcar pênalti, porém Enner Valencia carimbou a trave e desperdiçou grande oportunidade.

Enner Valencia tem fama de 'pipoqueiro' no Brasil
Enner Valencia tem fama de 'pipoqueiro' no Brasil

Nas redes sociais do Brasil, o centroavante equatoriano foi muito cornetado, com internautas lembrando da chance clara perdida por Enner na semifinal da Copa Libertadores 2023 durante Internacional x Fluminense, o chamando de ‘pipoqueiro’. Após a penalidade perdida, Valencia foi substituído e ficou bem abatido no banco de reservas.

Pois bem, os jogadores equatorianos não se abateram com o pênalti perdido e martelaram até o fim. E foram premiados com o gol de empate marcado nos acréscimos por Kevin Rodríguez: 1 x 1 e vaga decidida nas penalidades máximas.

Lionel Messi, como não poderia ser diferente, abriu a série e tirou onda na cobrança com uma cavadinha. Para a decepção dos hermanos e festa dos brasileiros e equatorianos, a pelota bateu no travessão e saiu. O goleiro Domínguez consolou Lionel.

Na sequência, o Equador poderia ter saído em vantagem, porém Martínez defendeu a cobrança de Ángel Mena e apontou para Lionel Messi, dedicando a linda defesa ao jogador eleito oito vezes o melhor do mundo. Julian Álvarez fez o primeiro gol das cobranças alternadas e logo depois, Martínez defendeu mais um pênalti, desta vez de Minda.

Mac Allister e Montiel converteram as suas chances, assim Yeboah e Jordy Caicedo. Foi então que Otamendi acertou o último pênalti, dando a vitória e a classificação para a Argentina à semifinais da Copa América.

Otamendi, sempre presente na hora decisiva
Otamendi, sempre presente na hora decisiva

Foi mais difícil do que muitos poderiam imaginar, mas com Canadá e Venezuela nas semifinais, dá para imaginar que os hermanos estão muito próximos de mais uma final.

Primeiramente, a Argentina é a atual campeã da Copa América (2021) e também da Copa do Mundo (2022). Se não bastasse, os hermanos lideram as Eliminatórias para o Mundo de 2026, ou seja, seguem em grande fase. E tudo começa pela base.

A Argentina e a sua qualificada espinha dorsal
A Argentina e a sua qualificada espinha dorsal

Se antigamente a Albiceleste dependia de Messi para vencer, hoje não existe mais a ‘Messidependência’, algo que o Brasil deveria aprender ao jogar sem Neymar ou Vinicius Júnior. Os hermanos montaram uma base e acreditaram nela dando sequência ao técnico Lionel Scaloni.

E essa base começa primeiramente com um goleiro top: Dibu Martínez. O que seria da Argentina sem ele na final da Copa do Mundo de 2022 diante da França? O que seria dos hermanos se não fossem os dois pênaltis defendidos nas quartas de final da Copa América 2024 contra o Equador? É, não tem jeito, um grande time sempre vai começar com um grande goleiro.

Dibu, o inevitável
Dibu, o inevitável 

Além disso, os hermanos possuem solidez na defesa com Molina, Tagliafico, Martínez, Romero, Montiel e Otamendi. No meio, muita segurança e qualidade com De Paul, Mac Allister, Enzo Fernández, Paredes, Gonzalez e Lo Celso. Já no ataque, Lionel Messi, Lautaro Martínez, Ángel Di Maria, entre outros grandes jogadores. E mais do que um bom time, há um grande elenco e que joga junto faz tempo. Com pouco tempo de treino em seleções isso é primordial. Manter a base, apostar em jovens e jogadores experientes e acreditar em uma ideia, em um sonho, lutar até o fim com unhas e dentes.

  • Uruguai (15 títulos)
  • Argentina (15 títulos)
  • Brasil (9 títulos)
  • Chile (2 títulos)
  • Paraguai (2 títulos)
  • Peru (2 títulos)
  • Bolívia (1 título)
  • Colômbia (1título)

Argentina, em 2021.

Em 2019.

Chile, em 2016.

Em 2011.

2001.

Na reta final da Copa América 2024, é difícil imaginar que o título não ficará com uma dessas quatro seleções: Argentina, Brasil, Colômbia ou Uruguai. Com a base dos últimos anos mantida e os últimos títulos de Copa América (2021) e Copa do Mundo (2022), a Argentina surge como a grande favorita. Mas não se pode desprezar a tradição do Uruguai, bicampeão do mundo e maior campeão da Copa América ao lado Argentina.

Além disso, a Colômbia vem de 25 jogos de invencibilidade e tem futebol para surpreender qualquer um. Sobre o Brasil, realmente estamos devendo futebol, mas temos a camisa mais pesada do futebol mundial e isso precisa ser respeitado. Com ousadia e alegria, sim, é possível vencer a Copa América 2024.

Marco Laloni Tucci
Marco Laloni Tucci
Editor do blog
O meu nome é Marco Laloni Tucci e sou um jornalista apaixonado por esportes e na capacidade que eles possuem de transformar a vida das pessoas. Desde 2007, trabalho na área jornalística com experiência nas mais variadas mídias como editor, redator, social media e coordenador de eventos. Valorizo as técnicas de SEO para escrever meus textos e busco, acima de tudo, humanizar, contar histórias de uma maneira leve e informativa. Os meus esportes preferidos são: futebol, tênis e corrida de rua.
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