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Campeã olímpica admite ter sido pego deliberadamente se dopando em 2001

11.09.2024
15:18
Leia na íntegra

Ludmila Engquist, ex-atleta soviética e, mais tarde, sueca, revelou em seu livro autobiográfico suas razões para usar drogas para melhorar o desempenho.

Enпqгist começou sua carreira esportiva no atletismo, onde se tornou campeã olímpica e duas vezes campeã mundial em corrida. Mais tarde, ela mudou para o bobsleigh, com o objetivo de se tornar a primeira mulher a ganhar medalhas nas Olimpíadas de Verão e de Inverno.

Em seu livro, com lançamento previsto para 13 de setembro, Enqvist, de 60 anos, confessou que odiava bobsleigh, mas se sentia incapaz de abandonar o esporte sozinha:

"Eu odiava bobsleigh. Era um pesadelo — antes, durante e depois do treino. Dia e noite. Eu não conseguia admitir que queria parar de treinar porque estava assustado e sobrecarregado. Não havia como voltar atrás; as apostas eram muito altas em todos os níveis. Eu queria ser pego para poder acabar com essa loucura e me libertar do medo". disse.

Engquist testou positivo para doping um ano antes das Olimpíadas de Inverno de 2002 em Salt Lake City, após o que encerrou sua carreira. Anteriormente, em 1993, ela já havia sido banida por dois anos por violar as regras antidoping, durante as quais acusou seu marido e treinador Nikolai Narozhilenko de misturar substâncias proibidas em seus medicamentos.

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