Após um longo e árduo processo judicial, Kylian Mbappé saiu vitorioso em sua disputa contra o Paris Saint-Germain (PSG). A Federação Francesa de Futebol (FFF) decidiu a favor do atacante, rejeitando o apelo do clube, que agora deve pagar ao jogador uma quantia de 55 milhões de euros, o equivalente a mais de R$ 300 milhões na cotação atual, conforme revelado pelo jornal francês "L'Équipe".
O motivo da ação judicial foi o não pagamento de três meses de salários e uma disputa relacionada a direitos de imagem.
Inicialmente, os advogados de Mbappé haviam cobrado diretamente os dirigentes do PSG, mas sem sucesso. Em primeira instância, a Liga Profissional de Futebol (LFP) já havia tomado partido a favor do jogador. Este litígio financeiro entre as partes já se arrastava há alguns anos.
No ano de 2022, Mbappé concordou em renovar seu contrato com o PSG por mais três anos. No entanto, especulou-se posteriormente que o acordo incluía dois anos obrigatórios, seguidos por um terceiro ano opcional, dependendo da vontade do jogador ou se o clube conquistasse a Liga dos Campeões. Como o título europeu não veio, e após a Copa do Mundo de 2022, na qual foi artilheiro, Mbappé optou por não renovar e deixou o PSG ao final do contrato sem custos para se juntar ao Real Madrid.
A decisão de Mbappé irritou o presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi, que havia tentado convencê-lo a ficar com ofertas de salários astronômicos. Como retaliação pela saída do jogador, o PSG se recusou a pagar os salários de abril, maio e junho.
Ao longo de suas sete temporadas no PSG, Mbappé marcou seu nome na história do clube, tornando-se o maior artilheiro com 256 gols em 308 partidas e conquistando 18 títulos. No Real Madrid, ele continua a manter uma impressionante média de gols e assistências.
A vitória de Mbappé no tribunal não apenas garantiu a ele uma compensação financeira significativa, mas também reafirmou a importância dos direitos contratuais dos jogadores no futebol profissional.