Gabigol foi afastado do Flamengo devido a uma reação negativa após ser substituído por Bruno Henrique durante a final da Copa do Brasil contra o Atlético-MG, que culminou no pentacampeonato do clube.
Ao saber da substituição no intervalo, o jogador se irritou e proferiu palavras de descontentamento, virando as costas e isolando-se dos colegas. Esse comportamento foi considerado pela direção do Flamengo como inadequado e justificou o afastamento anunciado posteriormente.
Após a partida, Gabigol tentou demonstrar apoio ao técnico e aos companheiros, mas sua atitude durante o jogo e o fato de não ter participado das comemorações oficiais do clube, preferindo organizar uma festa particular, irritou a diretoria. A situação foi agravada por declarações de que não permaneceria no clube, vistas como egoístas e fora de contexto.
Filipe Luís, técnico do Flamengo, manteve um discurso público de apoio a Gabigol, destacando sua importância histórica para o clube. No entanto, em conversas privadas, expressou decepção com o comportamento do jogador, especialmente considerando a amizade e confiança depositada nele.
O afastamento de Gabigol foi uma medida para preservar a harmonia do elenco e apoiar Filipe Luís, conforme comunicado oficial do Flamengo. Além disso, o clube considerou o histórico de indisciplina do jogador, incluindo tentativas de fraudar exames antidoping e demonstrações de apoio a rivais, ao decidir pela punição.