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Quais atletas brasileiros têm mais chances de conquistar medalhas em Paris 2024?

04.07.2024
16:38
Leia na íntegra

Está chegando a hora! No dia 26 de julho, será dada a largada para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, que serão realizados até 11 de agosto na “Cidade das Luzes”. A capital francesa volta a receber as Olimpíadas 100 anos depois da sétima edição dos Jogos de verão de 1924.

Aposte em Jogos Olímpicos 2024

O maior evento esportivo do mundo acontece desde 1896, em Atenas, na Grécia. Um século depois de Paris 1924, muita coisa mudou no mundo, porém certas coisas nunca mudam: a chama olímpica segue acesa em todo o mundo em busca de novas vitórias emocionantes, recordes incríveis e, principalmente, grandes histórias de superação.

Com o aumento no investimento em infraestrutura esportiva no Brasil, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) espera garantir grandes resultados em Paris 2024. Na última edição dos Jogos (Tóquio 2020), os atletas brasileiros conquistaram 21 medalhas em 13 modalidades, o maior número de ouros em uma edição olímpica (7), igualando os Jogos Rio 2016.

O Brasil terminou a última Olimpíada em 12° lugar no quadro geral, a nossa melhor participação na história dos Jogos. O objetivo em Paris 2024 é superar a marca citada acima e, para isso, o Time Brasil conta com grandes atletas que além de muito talento, possuem grande espírito esportivo e paixão pelo esporte. Neste blog, você ficará por dentro dos brasileiros com mais chances de conquistar medalhas.

Principais candidatos a medalhas

Rebeca Andrade (Ginástica Artística): ao som de ‘Baile de Favela’, do artista Mc João, Rebeca conquistou não somente a medalha de prata no individual geral e ouro no salto em Tóquio 2020, mais também o coração do público. Rebeca vive grande momento e é favorita ao pódio em Paris 2024 no salto, solo e individual geral, além de brigar por uma medalha nas barras assimétricas e na trave. Além disso, a seleção brasileira tem tudo para garantir o pódio por equipes, sendo que nossa equipe foi prata no Mundial de 2023.

Rebeca Andrade (Ginástica Artística)

Rayssa Leal (Skate): A “Fadinha”, de apenas 16 anos de idade, tem grandes chances de medalha no skate street. Nas Olimpíadas de Tóquio 2020, Rayssa garantiu a prata e agora ela sonha com a sua primeira medalha dourada nos Jogos. No começo de 2024, a garota natural de Imperatriz, no Maranhão, ficou com o vice-campeonato na etapa de Paris no Street League e mostrou que não está para brincadeira. Para trazer ainda mais esperança, Momiji Nishiya, medalhista de ouro na mesma prova na qual a Fadinha foi prata em 2021, não se classificou para os Jogos de 2024.

Rayssa Leal (Skate)

Gabriel Medina e Filipe Toledo (Surfe): dois talentos mundias do surfe são brasileiros e rivais: Gabriel Medina (tricampeão mundial) e Filipe Toledo (bicampeão mundial). Na primeira vez do surfe nos Jogos, em Tóquio 2020, Ítalo Ferreira deu show e ficou com a medalha de ouro, porém o potiguar não se classificou para Paris 2024 (ele se lesionou e não participou da eliminatória). Entretanto, temos muitos talentos no esporte e seremos bem representados por Gabriel Medina, Filipe Toledo, João Chianca, Tatiana Weston-Webb, Luana Silva e Tainá Hincke.

Gabriel Medina e Filipe Toledo (Surfe)

Beatriz Ferreira (Boxe): Ela garantiu a medalha de prata em Tóquio 2020, é bicampeã mundial e pan-americana, mas quer mais: Bia só pensa em uma coisa nos Jogos Olímpicos de Paris-2024: buscar o tão sonhado ouro olímpico para correr atrás do cinturão no boxe profissional. Talento ela tem de sobra. Vontade também. Uma das maiores esperanças de medalha do Brasil em Paris.

Beatriz Ferreira (Boxe)

Isaquias Queiroz (Canoagem Velocidade): na infância, ele superou queimaduras graves e perdeu um dos rins ao cair em cima de uma pedra. Tornou-se mais forte, um fenômeno. Nos Jogos, Isaquias tem em seu currículo uma medalha dourada, duas de prata e um bronze. Recentemente, ele conquistou duas medalhas de ouro na etapa de Szeged da Copa do Mundo de canoagem. Que ele faça ainda mais história em Paris!

Isaquias Queiroz (Canoagem Velocidade)

Alison dos Santos (Atletismo): Piu é especialista nos 400m com barreiras, modalidade na qual garantiu a medalha de bronze em Tóquio 2020, na prova mais rápida da história (os três primeiros colocados quebraram o recorde mundial da modalidade). Alison evolui ano após ano, em 2022 conquistou o Campeonato Mundial e sonha em colocar o atletismo do Brasil no topo do planeta.

Alison dos Santos (Atletismo)

Ana Marcela Cunha (Maratona Aquática): Ana Marcela Cunha é um fenômeno das águas abertas, uma das melhores atletas de todos os tempos da modalidade. Ela conquistou, em Tóquio 2020, o tão sonhado ouro nos Jogos Olímpicos e quer repetir o feito em sua quarta Olimpíada. Aos 32 anos, a soteropolitana possui 17 medalhas em Campeonatos Mundiais, além de muitas outras conquistas. Um verdadeiro tubarão brasileiro!

Ana Marcela Cunha (Maratona Aquática)

Ana Patrícia/Duda (Vôlei de Praia): Jovens, promissoras e líderes do ranking mundial. A dupla brasileira, recém campeã do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, tem tudo para conquistar a sua primeira medalha olímpica.

Ana Patrícia/Duda (Vôlei de Praia)

Martine Grael/Kahena Kunze (Vela): Bicampeãs olímpicas, elas querem repetir o feito de Tóquio 2020 e possuem grandes chances de conquistarem o tão sonhado tricampeonato olímpico em Paris. Elas sobram diante das adversárias, as rainhas da vela!

Martine Grael/Kahena Kunze (Vela)

Futebol feminino: sem contar com futebol masculino, atual bicampeão olímpico, caberá as nossas meninas conquistarem a sua primeira medalha dourada nos Jogos. Vale lembrar que as Guerreiras do Brasil têm duas pratas, em Atenas-2004 e Pequim-2008, e contarão, mais uma vez, com o talento da Rainha Marta, eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo e que busca ampliar o seu recorde pessoal e marcar gols em seis Olimpíadas seguidas.

Vôlei masculino: sempre forte, ainda mais sob o comando de Bernardinho. A seleção brasileira masculina de vôlei nunca ficou de fora dos Jogos e possui em seu currículo três medalhas de ouro (1992, 2004 e 2016) e outras três de prata (1984, 2008 e 2012).

Vôlei feminino: assim como o vôlei masculino, o vôlei feminino sempre nos traz esperança de medalhas. As nossas meninas já conquistaram dois ouros (2008 e 2012) na história dos Jogos, além de uma prata (2020) e dois bronzes (1996 e 2000). O time de José Roberto Guimarães foi vice-campeão do Pré-Olímpico de Tóquio 2023 e recentemente ficou em 4º lugar na Liga das Nações.

Seleção feminina de vôlei

Preparação e expectativas

Na reta final de preparação para as Olimpíadas, os atletas brasileiros têm recebido mais apoio de federações esportivas e patrocinadores, o que tem fortalecido nossos guerreiros diante dos desafios.

É claro que em termos de comparação com os Estados Unidos e China ainda estamos muito atrás, porém quanto mais dinheiro é investido na infraestrutura do Time Brasil, maior a chance de conquistas. O Centro de Treinamento do Time Brasil, localizado no Rio de Janeiro (Parque Olímpico), é um exemplo desse investimento, já que o local passa por constantes reformulações que nos colocam próximos do patamar de grandes potências esportivas globais.

Parque Olímpico

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) tem feito sua parte. Os atletas também. Agora chegou a hora de você fazer a sua parte e confiar no potencial dos atletas brasileiros nas Olimpíadas. Seja de Paris ou de sua casa, trabalho ou onde estiver, o seu apoio fará a diferença para cada atleta brasileiro que participará dos Jogos. Por mais vitórias emocionantes, recordes incríveis e, principalmente, grandes histórias de superação. Vista sua camisa do Brasil, faça parte desta corrente positiva e venha se emocionar com a gente já que no Telecom Asia Sport você fica por dentro de tudo que acontece nos Jogos.

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